BANHEIROS DA RODOVIÁRIA FECHA ÁS 18 HS E DEIXA POPULAÇÃO DESASSISTIDA
- Serra do Salitre Agora
- há 6 dias
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Na reunião da Câmara de Serra do Salitre, na noite desta terça-feira,09, entre diversos assuntos na tribuna, a vereadora Flávia Araújo abordou uma questão séria e que está afetando muita gente, o fechamento do banheiro público da rodoviária ás seis horas da tarde.
De fato e preocupante, a falta de planejamento e de gestão na oferta de serviços básicos em Serra do Salitre. Em pleno 2025, a cidade ainda convive com a realidade de ter um dos únicos banheiros públicos do centro fechado justamente no horário em que muitos trabalhadores estão retornando para casa e viajantes chegam ao município.
A decisão — ou a falta dela — gera transtornos diários. Pessoas que dependem do transporte intermunicipal, motoristas, idosos, crianças e moradores que transitam pela região ficam simplesmente sem alternativa. O que deveria ser um serviço essencial acaba se tornando fonte de constrangimento, improvisos e situações que ferem a dignidade humana.
Manter um banheiro público em uma rodoviária não é tarefa simples: requer equipe, manutenção constante, limpeza, reposição de materiais e segurança. Mas usar essa dificuldade como justificativa para fechar as portas cedo é ignorar o impacto direto sobre a população. Em outras cidades de porte semelhante — e até menores — medidas de organização, terceirização responsável ou escalas de plantão garantem funcionamento ampliado, mostrando que o problema não é falta de solução, mas falta de prioridade.
Ao encerrar o funcionamento às 18h, o município transmite a mensagem de que, após esse horário, o cidadão está por conta própria. A ausência de uma política eficiente para manter o banheiro aberto até mais tarde revela um descaso que ultrapassa a mera logística e atinge o campo do respeito, da saúde pública e da imagem da cidade.
Enquanto nada for feito, Serra do Salitre continuará convivendo com o desconforto, a indignação e a sensação de abandono diante de uma necessidade tão básica quanto inegociável.
Reportagem / ERNANDES PEREIRA
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